segunda-feira, 21 de junho de 2010

região metropole de Fortaleza

 metropole
Em 1975 foi criada pelo Governo do Ceará a Autarquia da Região Metropolitana de Fortaleza (Aumef). A Aumef tinha por objetivo desenvolver e integrar os municípios de acordo com os planos da lei federal que criou as nove primeiras regiões metropolitanas no Brasil. Durante os primeiros anos, a Aumef foi a responsável pelo plano diretor das cidades da RMF, elaborando um plano geral de desenvolvimento urbano integrado de toda a área metropolitana. As principais obras realizadas pela Aumef foram a construção do anel viário interligando todas a estradas de acesso ao municípios periférios e o alargamento das BRs de acesso a Fortaleza (116 e 222). Os primeiros planos do metrô para Fortaleza surgiram durante a existência da autarquia, extinta em 1991.Durante a década de 1990 não houve uma ação política voltada para a integração das cidades metropolitanas. Somente em 1997 a RMF volta ao debate na mídia com a criação da ONG Planefor que foi apoiada pelo Centro Industrial do Ceará para realizar ações de planejamento da Metrópole. Mesmo assim, sem força política nem presença na mídia local, o Planefor não tem se mostrado alternativa para o desenvolvimento da região e os municípios envolvidos.Ao redor do Porto do Pecém esta sendo estruturado o Complexo Industrial e Portuário do Pecém, que abrigará uma siderúrgica e uma refinaria, em processo de implantação entre os municípios de Caucaia e São Gonçalo do Amarante. O Distrito Industrial de Maracanaú, instalado na mesma cidade, abriga boa parte das indústrias da metrópole.

O turismo e a expansão imobiliária são os principais mercados dos municípios com litoral (São Gonçalo, Caucaia, Aquiraz e Cascavel). Existem projetos de "resorts" e complexos turísticos nestes litorais, os quais, ao se concretizarem, poderão melhorar o equilíbrio destas cidades com relação a Fortaleza. Como exemplo, no município de Aquiraz, o "Aquiraz Riviera".

segunda-feira, 14 de junho de 2010

transposiçao do rio sao francisco

se refere ao polêmico e antigo projeto de transposição de parte das águas do rio São Francisco, no Brasil, nomeado pelo governo brasileiro como "Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional". O projeto é um empreendimento do Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional – MI. Orçado atualmente em R$ 4,5 bilhões, que prevê a construção de dois canais que totalizam 700 quilômetros de extensão. Tal projeto, teoricamente, irrigará a região nordeste e semi-árida do Brasil. A polêmica criada por esse projeto tem como base o fato de ser uma obra cara e que abrange somente 5% do território e 0,3% da população do semi-árido brasileiro e também que se a transposição for concretizada afetará intensamente o ecossistema ao redor de todo o rio São Francisco.[1]. Há também o argumento de que essa transposição só vai ajudar os grandes latifundiários nordestinos pois grande parte do projeto passa por grandes fazendas e os problemas nordestinos não serão solucionados [2]. O principal argumento da polêmica dá-se sobretudo pela destinação do uso da água: os críticos do projeto alegam que a água será retirada de regiões onde a demanda por água para uso humano e dessedentação animal é maior que a demanda na região de destino e que a finalidade última da transposição é disponibilizar água para a agroindústria e a carcinicultura.

refere-se à estratégia dos grupos políticos e econômicos que se aproveitam do fenômeno natural da seca da região Nordeste do Brasil em beneficio próprio como receber doações do governo de outro estado e usá-las para seu proprio uso.







Trata-se de um fenômeno político segundo o qual latifundiários nordestinos e seus aliados políticos nas diversas esferas de governo utilizam a seca para angariar recursos públicos a pretexto de combatê-la. Tais recursos são aplicados em benfeitorias em suas propriedades particulares, como por exemplo, a utilização de "frentes de trabalho", pagas pelo governo, para construir açudes em suas terras. Não raro, os recursos são desviados para finalidades distintas das atividades agropecuárias ou combate à seca. Finalmente, o mesmo argumento da seca é utilizado para não pagarem as dívidas contraídas. Desta forma, os recursos governamentais destinados ao combate à seca não atingem a população que é mais castigada, beneficiando às elites locais. Como consequência, políticas mais eficazes são proteladas, uma vez que é do interesse dos latifundiários a eternização do problema.Junto à isto, está o voto de cabresto, no qual as mercadorias vindas em prol da seca são desviadas e usadas pelos "industriais da seca", para comprar votos dando-as aos latifundiários, fazendo com que eles peçam aos seus trabalhadores que votem no político o qual lhe deu a mercadoria. Algumas soluções para à seca foram formuladas, entretanto, têm-se interesse na continuidade do problema, para que a população continue apoiando os políticos através da venda de votos.





Essa "indústria" aumentou ainda mais as disparidades entre proprietários e trabalhadores rurais. Essa situação serviu para preservar o coronelismo e muitas vezes reforçar o clientelismo. Já naquela época, tudo indicava que qualquer solução para o problema teria, necessariamente, que passar por uma reformulação do sistema de posse e uso da terra, o que era, e continua sendo, em larga medida, inaceitável para os grandes proprietários de terra.

segunda-feira, 7 de junho de 2010


Desenvolver sem agredir o meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é a forma de desenvolvimento que não agride o meio ambiente de maneira que não prejudica o desenvolvimento vindouro, ou seja, é uma forma de desenvolver sem criar problemas que possam atrapalhar e/ou impedir o desenvolvimento no futuro.
O desenvolvimento atual, apesar de trazer melhorias à população, trouxe inúmeros desequilíbrios ambientais como o aquecimento global, o efeito estufa, o degelo das calotas polares, poluição, extinção de espécies da fauna e flora entre tantos outros. A partir de tais problemas pensou-se em maneiras de produzir o desenvolvimento sem que o ambiente seja degradado. Dessa forma, o desenvolvimento sustentável atua por meio de alguns aspectos:
Atender as necessidades fisiológicas da população;

Preservar o meio ambiente para as próximas gerações;

Conscientizar a população para que se trabalhe em conjunto;

Preservar os recursos naturais;

Criar um sistema social eficiente que não permite o mau envolvimento dos recursos naturais;

Criar programas de conhecimento e conscientização da real situação e de formas para melhorar o meio ambiente.
O desenvolvimento sustentável não deve ser visto como uma revolução, ou seja, uma medida brusca que exige rápida adaptação e sim uma medida evolutiva que progride de forma mais lenta a fim de integrar o progresso ao meio ambiente para que se consiga em parceria desenvolver sem degradar.
Existem três colunas imprescindíveis para a aplicação do desenvolvimento sustentável: desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental. Esses devem ser dependentes um do outro para que caminhem lado a lado de forma homogênea.